Este regresso à Holanda tem sido muito bom no que a novas descobertas e experiências gastronómicas diz respeito. Logo nas primeiras semanas, conheci dois restaurantes em Amsterdam que gostei muito: o Momo e o Taiko. Se, no Momo, apreciei mais o paladar e a criatividade dos pratos, no Taiko, gostei muito da beleza do espaço.
Apostámos mais em experimentar diversos "small plates" e gostámos muito da variedade da descoberta. A voltar, sem dúvida, nem que seja só pelo Lychee Martini (Belvedere Vodka com lichias, licor de lichia e sumo de limão) e a sobremesa de sagu, maracujá e gelado de coco e lima.
Clicando neste link, podem ver alguns filmes sobre o restaurante.
O espaço ficou-me no coração: acolhedor, intimista, sofisticado, calmo, tranquilo. Nas paredes, há apontamentos decorativos muito interessantes: livros de Manga, garrafas de Saké e tambores Taiko. O atendimento também foi primoroso e gostei muito da carta de vinhos - o champanhe e o Riesling que bebemos eram muito bons.
Um dos pratos pedidos: bacalhau...
Os tons quentes da sala...que gostei imenso!
E os vossos restaurantes favoritos em Amesterdão, quais são?
Gostei da caminhada matinal de hoje pelas ruas frondosas do bairro.
Está um calorzinho bom, que aconchega.
Hoje bebi um smothie de vegetais e soube-me muito bem.
Retomei as aulas de Pilates, Stretching e Meditação e tem sido muito relaxante.
Ontem, petisquei só um bocadinho de comida indonésia (tenho de evitar os fritos, mas, como foi oferta da M., dei só uma trincadela).
A dieta que iniciei em Portugal, durante as férias, está a desintoxicar-me e a "fechar" o meu estômago.
O meu corpo queixa-se muito quando como fritos, carne vermelha, sumos ditos naturais de garrafa (por causa dos açúcares), pão, batatas, massas, pizzas, arroz. Já nada disto me sabe muito bem e praticamente deixei de comprar. O corpo reage mal a estes alimentos: fico inchada, parece que vou explodir e me deram uma sova. Vá lá, duas colheres de arroz ou duas batatas pequenas e pronto.
Tenho levado a dieta mais a sério, sem qualquer tipo de sacrifício. Deixei de beber café em casa (na rua, já pouco bebia), ingerir açúcar (usava do amarelo), comer fiambre e queijo Gouda. Agora, ao pequeno-almoço, bebo um copo de água morna com gotas de limão, como um kiwi, cereais e tomo um Yakult. A meio da manhã, um iogurte Activia. Tenho comido mais amiúde, saladas, carnes brancas e cremes de legumes, frutos vermelhos, nozes brasileiras, peixe e marisco e o Hipotiroidismo agradece. Mas devo confessar que às vezes prevarico - em casa da I., por exemplo, comi pão com manteiga (era boa!) e marmelada caseira (há quanto tempo!!). Estou mais controlada com os chocolates. O pior foi no outro dia, em casa de uma amiga holandesa, que me preparou um pratinho deles, cada um melhor que o outro. O meu vizinho J. também faz uns bolos muito bons e, de vez em quando, aparece aqui com umas fatias.
Soube-me bem um Martini Lichees que bebi no outro dia no Momo, em Amsterdam. Mas noto que o álcool afecta-me mais do que dantes. O corpo está a mudar. São os 44? Talvez. As duas cervejas Palm que bebi com a R., no nosso jantar em Hertogen Bosch, souberam-me bem, mas, depois, senti-me que a modos que "intoxicada". Ultimamente, apetece-me muito chá de menta fresca.
Gosto de rever as minhas amigas quando regresso de Portugal. E de lhes dar os presentinhos que trouxe da terra-mãe. Ainda falta a H., que gosta tanto de chá como eu. E gosto dos convites que me fazem, dos sítios onde me levam. Sempre gostei de surpresas, de descobrir coisas novas.
Também dei um presente a mim própria: fiz uma Tao Massage na Rituals que me soube pela vida (é feita com bambus). A Rituals é holandesa. Não sabia até vir para cá.
Estou a gostar dos 40. Estou a respeitar-me mais, ao nível da saúde, do relacionamento com os outros, do relacionamento comigo.
Noto que cada vez gasto menos e cada vez dou mais. Estou mais e mais minimalista. Amanhã vou dar 15 sacos cheios de coisas bem estimadas. Chego à conclusão que quando me juntei, entusiasmei-me nas lojas para a casa, sem contar que já tinha muito enxoval e também aceitei muitas coisas que não me faziam falta. Ter vindo para a Holanda ensinou-me a deixar ir, a fluir, a simplificar.
Há momentos, em que gosto especialmente de viver neste país. Ontem fomos à Summer Night Shopping na cidade (não para comprar, mas para ver as actividades de animação) e reparámos que ninguém levava indevidamente as almofadas que a Waar, uma loja de comércio justo, expôs para venda nos bancos da cidade. Não tenho nada da Waar, mas já comprei para oferecer. Mais, eles vendem produtos da Artelusa.
Continuo a não reparar nas montras quando vou ao Red Light District. Só tenho olhos para os edifícios.
Detesto o cheiro a charros que às vezes sinto nas ruas, sobretudo em Amsterdam. Blhéc! Que seca!
Temos descoberto restaurantes novos. E bons. E aceito sugestões.
No carro, tenho ouvido David Bowie, Waterboys e Annie Lennox. Muito.
Da autoria de Hendrik Petrus Berlage (1856-1934), o Gemeente Museum Den Haag (Museu Municipal de Haia) vale muito a pena ser visitado só pela beleza da sua arquitectura. O Museu demorou 4 anos a ser construído, tendo ficado concluído em 1935, um ano depois da morte do arquitecto. O edifício obedece a um sistema de desenho geométrico, tal como todos os outros edifícios de Berlage, como o da antiga Bolsa de Amsterdam, utilizado actualmente para exposições, concertos e conferências. De salientar a luz do Museu, a sua magnífica área de recepção e os lagos à entrada.
Neste link, encontram mais fotografias e a história do edifício em inglês. As fotos abaixo são das escadas laterais às salas onde se realizou a exposição dedicada a Anton Corbijn.
No Grand Café, um dos vários espaços de descanso do museu.
Nos jardins, à entrada, que conectam os dois museus (Municipal e de Fotografia): pormenor do lago
A locução do video abaixo é em neerlandês, mas as imagens falam por si. Chamo a atenção para as vitrines do Museu, que, da parte de fora do edifício, lembram as janelas das cozinhas "penduradas" de muitas casas holandesas junto aos canais, por exemplo, em cidades antigas como Hindeloopen.
Descobrir o Anton Corbijn como realizador cinematográfico tem sido uma grata experiência.
Esta semana, vimos O Americano (2010), com George Clooney como protagonista. O filme, uma adaptação do livro A Very Private Man (1990),de Martin Booth, conta também com a participação de uma actriz holandesa que aprecio muito, Theckla Reuten, uma das protagonistas do filme holandês que mais gostei de ver até hoje, De Tweeling(2002).
Gostei muito do ritmo algo lento do Americano, que me pareceu adequado à densidade e ao percurso interno da personagem principal - uma personagem contida e solitária pelas circunstâncias da sua actividade, que vive em permanente estado de alerta e cuja relação de maior intimidade é com uma prostituta, por quem se apaixona, e de maior amizade com um padre, que o interpela. Uma personagem que, a certo momento, decide resgatar a sua liberdade e viver em toda a sua plenitude. O filme deixa em aberto a concretização dos desejos da personagem (ou sou eu que prefiro pensar assim, que ele não morreu...). Até ao momento, foi a minha interpretação preferida de George Clooney.
Gostei igualmente dos planos de realização, da fotografia e da banda sonora e descobri um grupo de música holandês dos anos 60 que não conhecia e quero ver se exploro mais. Chama-se Cuby+Blizzards e a música que gostei foi esta:
Windows of My Eyes (1967)
Um outro filme realizado pelo Anton Corbijn que gostei imenso foi A Most Wanted Man (2014), com Phillip Seymour Hoffman, Rachel McAdams, Robin Wright e William Dafoe. Um elenco de peso para esta adaptação do livro homónimo de John le Carré. A ver!
Há ainda outro filme de Anton Corbijn que pretendo ver, nada mais, nada menos, que a sua primeira longa-metragem e que versa sobre a a vida do vocalista dos Joy Division.
Chama-se Control(2007). Já alguém viu o filme?
Anton Corbijn. Holandês (Strijen, 1955). Fotógrafo. Actualmente, director cinematográfico. Um nome que faz parte da minha vida desde a minha adolescência, por estar associado a duas bandas que marcaram a minha geração, U2 e Depeche Mode. Mas outros músicos e grupos consagrados foram fotografados por ele e/ou dirigidos em video: David Bowie, Miles Davis, Nick Cave, Nirvana, Peter Gabriel, Rolling Stones,...
A última vez que Anton Corbijn e eu "nos encontrámos" foi em A Most Wanted Man (2014), um dos últimos filmes protagonizado por Philip Seymour Hoffman, e gostei de vê-lo como realizador. Ontem, "cruzámo-nos" novamente, em Haia, mais precisamente no Gemeente Museum (O Museu da Cidade) e no Museu de Fotografia (dois belos espaços unidos por um jardim), para celebrar os seus 60 anos de vida, completados a 20 de Maio último.
Foi um encontro emotivo, à medida que os olhos passeavam pelas fotografias...Umas fizeram-me rir (Rolling Stones), outras achei-as particularmente tocantes como a dos U2 com os respectvos pais, outras deliciaram-me pelo estilo (Nick Cave) ou pela ousadia (David Bowie), sendo que uma das minhas grandes favoritas é a do Miles Davis. Viajei no tempo, 20, 25, 30 anos...aos tempos do "Pride (In the Name of Love)" (U2), "Enjoy the Silence" and "Personal Jesus" (Depeche Mode), "One" (U2), etc, etc, etc....
Duas exposições absolutamente a não perder, sendo que a do Museu Municipal termina já amanhã (Domingo) e a do Museu de Fotografia vai até meados de Agosto. Geniet ervan! Enjoy!
Estes chocolates são óptimos, mas os papéis que os embrulham são lindos. É só clicar aqui para ver (andem um bocadinho para baixo com o scroll). Os Van der Burgh Chocolaad são artesanais e obedecem aos princípios de comércio justo. Conheci-os na nossa estação de serviço holandesa preferida, a Scheiwijk, na A27, em Eemnes, que é uma autêntica loja gourmet: tem bom pão, bom fiambre, sandes deliciosas, sumos de laranja natural, bons livros, bonitos postais, produtos gastronómicos artesanais. Sempre que vamos ao Sul, passamos por lá para almoçar. Também têm pastéis de nata.
Antes de ir para Portugal, estive na Scheiwijk para comprar uns chocolatinhos destes. O objectivo? Dar um miminho às minhas dentistas e respectivas assistentes, em Lisboa, que são super-queridas e profissionais. APS, mais uma vez, Muito Obrigada, pela sugestão da Clínica.
E, sim, estes chocolates são diferentes e preciosos, e os que já se compraram para nós, já se foram, sim...
;-))
(...)
She's a queen among women, a child among queens the finest thing that your lovesick eyes have ever seen
(...)
She's rare, precious and she's gone rare, precious and she's gone Yes, she's rare, precious and she's gone she's rare, precious and she's gone Gone, gone gone...
Acho que já encontrei a minha salinha de chá em Amsterdam...Não que tenha tomado chá - bebemos café e comemos um bolinho de maracujá com frutos vermelhos...A pastelaria é divinal, o ambiente francês...Enfim, a minha cara...APompadour, pois então...
Fecha às 18:00, bem no centro da cidade, próxima do canal Singel...
Os painéis de madeira datam do século XVIII (1795) e foram retirados do edifício da câmara da cidade belga de Mortsel . Mais tarde, 175 anos depois, foram reutilizados e aqui colocados. Para aceder a este jardim das delícias, cliquem no link do site. Prometo que não se vão arrepender...
A Pompadour é assim... Sweet and wild with the promise of pleasure...
Come with me On a journey beneath the skin Come with me On a journey under the skin We will look together For the Pan within Close your eyes Breathe slow we'll begin Close your eyes Breathe slow we'll begin To look together For the Pan within Swing your hips Loose your head and let it spin Swing your hips Loose your head and let it spin
And we will look together for the Pain within Close your eyes Breathe slow we'll begin Close your eyes Breathe slow we'll begin To look together For the Pain within Put your face to my window Breathe a night full of treasure The wind is delicious Sweet and wild with the promise of pleasure The stars are alive And nights like these Were born to be Sanctified by you and me Lovers thieves fools and pretenders And all we gotta do is surrender Come with me on a journey Under the skin Come with me on a journey under the skin And we will look together For the Pain within
Bem no centro da cidade, na zona conhecida como "As nove ruazinhas" (De negen straatjes), a não perder, umas deliciosas bolachinhas caseiras com um bombom de chocolate branco, no seu interior.
Selo do saquinho das bolachas de chocolate
As bolachinhas são confeccionadas à nossa frente, ao vivo e a cores.
O espaço também é muito bonito. Pormenor: o lustre e o tecto estucado da loja.
No blogue da Vera, encontram mais fotos deste espaço e das bolachas, bem como, a história das mesmas. Mais uma vez, obrigada, Verinha!
O filme que vimos ao serão, enquanto saboreávamos as bolachinhas Van Stapele, que fizemos acompanhar de uma aguardente Antiquíssima, foi... Mr Turner (2014):
Um presente maravilhoso do realizador Mike Leigh, com imagens lindas, de cortar a respiração, sobre um pintor que gosto muitíssimo, William Turner.
Porque hoje também é o Dia das Comunidades Portuguesas pelo Mundo, lembrei-me de.várias fotos que tenho espalhadas por aí...Umas tiradas em Lisboa e que me lembraram dos Países Baixos, outras que tiradas cá, me lembraram de Portugal...
Esta foto, tirada este ano, em Lisboa...
A bicicleta, ao centro, para mim e muitos, um dos maiores símbolos dos Países Baixos, país onde se desenrola e se centra a minha vida presentemente, circundada pelo piso de Lisboa, ou seja, pela minha matriz histórica e base portuguesas.
Esta, igualmente tirada este ano, uma túlipa, outro dos grandes símbolos da Holanda, em calçada portuguesa. Mais uma síntese, mais uma metáfora...
Esta, numa loja de malas, em Naarden (2012). A proprietária, holandesa, adora Fado e mostrou-me alguns dos vários CD's que tinha na loja (era a música que estava a tocar quando entrámos com os nossos primos...).
Por fim, esta, do espectáculo de Cristina Branco, no Teatro de Almere, em 2012.
E porque gosto de encontros felizes...
Uma canção a duas vozes, a duas línguas, portuguesa e neerlandesa....
Uma interpretação portuguesa de um poema neerlandês (Os Solitários de Slauerhoff)
Hoje, a temperatura desceu, mas, na passada sexta-feira, o Verão passou por cá, quente, o dia todo, e com direito a tromba d`água e arco-íris, no final da tarde.
Almere Haven
O sábado, mais fresco, parecia convidar a uma tarde de praia mais agradável e decidimos rumar até às praias deKatwijk aan ZeeeNoordwijk. No entanto, quando chegámos a Katwijk, estava muito vento e vimos logo que só daria para tomar café na esplanada, que é abrigada. Deixámo-nos ficar mais um pouco, à medida que os raios de sol decidiam fazer uma ou outra carícia. A parte felina que há em mim ia-se deixando estar, entre um sumo de laranja natural e uma fatia deliciosa de tarte de maçã, caseira...Em Noordwijk, fomos mais corajosos e passeámos pela praia por uns breves 5 minutos (o vento estava mais ameno por aqui). Já depois de sentirmos a areia fininha debaixo dos pés, démos um pulinho até Wassenaar, onde fizémos uma pequena e saborosa caminhada entre o bosque e as dunas. O sol, esse grande malandro, brilhava entre as árvores...
Wassenaar
A tarde terminou devagar, com um passeio pelo novoboulevarddeScheveningen, o Zwarte Pad, ali, a dois passos de Haia...
Esta praia, considerada o maior resort balnear holandês, faz-me lembrar a Figueira da Foz, pelo seu extenso areal. A prática dekitesurfing é muito comum por aqui...
Em tempos, muitos pescadores perderam as suas vidas nas águas bravias e frias do Mar do Norte. Esta estátua é uma homenagem a esses homens que fizeram parte da história de Scheveningen.
Há vários anos que não vinhamos aqui (geralmente, vamos a Katwijk aan Zee). Scheveningen não nos impressionou da primeira vez que lá fomos, mas, desta vez, sim, gostámos muito. As obras de remodelação, concluídas em 2013, tornaram a praia muito mais bonita e até parecia que estávamos em Nice...Na foto, o Zwarte Pad (o calçadão preto), na Noorderstrand (Zona Norte da Praia). Eis o Nieuwe - Boulevard, da autoria do arquitecto catalão, De Solà-Morales (1939).
Gostei destas cadeiras, onde nos podemos estender a contemplar o mar...
Ao longo do Boulevard, há casas e esculturas muito interessantes, como a...
Há muito mais para ver, como o grupo das 23 esculturas, conhecidas como Fairytales at Sea (Sprookjesbeelden aan Zee), da autoria do americano Tom Otterness. Está tudo aqui. ;-) É só clicar para ver. Vão gostar, tenho a certeza.
E, já agora, este video, bem giro, com três das esculturas animadas. ;-)
Um piano à disposição de todos nós. Já tinha visto o mesmo na estação de Utreque, numa das vezes que me fui encontrar com a minha amiga R. Gosto muito desta iniciativa! Traz muito beleza e alegria aos nossos dias.
A estação tem andado em obras e vi, pela primeira vez, o tecto actual, enquanto caminhava para o autocarro. Gostei muito, também.
2 de Junho de 2015. Os dias têm sido frios e chuvosos. E não são os lobos que uivam, é o vento. Horas e horas seguidas. Voltei às golas altas, à gabardine e ao chapéu-de-chuva (nem sei bem porquê, com o vento que está). Já apanhei várias molhas repentinas enquanto me dirigia para o autocarro com os sacos de compras nas mãos. O quintal mais parece um matagal. O umbral da porta de entrada tem a tinta descascada. Queria que a roupa acabada de lavar apanhasse sol, mas nem a janela posso ter aberta para que apanhe ar fresco. Suspiro quando olho para o saco de praia e as roupas de Primavera e penso na tarde de sol e mar que gozei, ainda há poucas semanas, na praia da Torre. Tenho saudades de ver as gazelas e as raposas, em dias de sol, a correrem nos campos que ladeiam as estradas da cidade. Hoje, no centro, junto ao Teatro, as águas do lago pareciam inquietas. O vento que continua lá fora...O frio que pede aconchego e filmes aos serões...Quero ver as gazelas e as raposas a correr ao sol nos campos que ladeiam as estradas da cidade e o lago quieto.
Nesta época, na Holanda, comem-se muitos espargos. Da gastronomia holandesa, é o que mais aprecio.
Na Primavera de 2012, rumámos a Venlo, no Llimburgo, a sul dos Países Baixos, onde a culinária à base de espargos é especialmente apreciada nesta altura do ano. Eis alguns exemplos:
Um restaurante sofisticado, de muito boa qualidade, com preços muito acessíveis para o padrão holandês (pouco mais de €30, um menu de 5 pratos), música ao vivo e um serviço atento e cuidado.
A cantora desta noite foi uma jovem, com uma voz muito bonita, que interpretou temas dos anos 70 e 80.
